segunda-feira, 20 de março de 2017

Tarde domingueira por terras nabantinas



Poderia ter sido apenas uma bela tarde de descanso, mas não, numa como  em tantas outras aproveitei o sol para dar um pulinho à cidade, dizem que a mais bela do mundo.

E lá fui até ao meu "cantinho" no estádio para ver "a melhor equipa do mundo jogar". Sim a melhor equipa do mundo, porque ali é o meu retiro, o refresh para a rotina do dia-a-dia e dos problemas que não consigo resolver. Ali é onde me sinto bem,  onde encontro gente que se dedica sem que dali tenham algum proveito, apenas a amizade que os une. O respeito com que sempre me trataram é sempre uma razão para voltar e ajudar sempre que posso. Os golos animam a festa! No intervalo do jogo dei um saltinho ao pavilhão municipal para aguçar a curiosidade do torneio de patinagem artística que ali ocorria, mas não houve tempo para muito mais "em Tomar não se passa nada" (não sou eu que digo isto).

Contrariando esse jovem, que agora não me lembro o nome, ainda passei pelo Complexo Cultural da Levada, a Moagem, lugar de referência para o meu pai, "o Fernando electricista", que não consigo roubar lá da aldeia. A exposição "13 Luas" é apenas um de muitos motivos para visitar Tomar, deixo as fotos, espero que Vos aguce essa vontade!

Boa noite! 











































"O Pianista"


Num mundo em constante mudança, é preciso relembrarmos a história, para compreendermos o presente e lutarmos pelo futuro que desejamos.

Numa das mais recentes visitas à BMT, trouxe da prateleira "O Pianista", um livro que relata, de uma forma serena, a história do inicio da Segunda Guerra Mundial a e Invasão da Polónia a 1 de Setembro de 1939, ainda no calor do momento. 

Władysław Szpilman, um famoso pianista judeu-polaco que trabalha na rádio de Varsóvia, faz um relato emotivo de um dos momentos mais negros da história sem que nele encontremos nenhum desejo de vingança e é com esta pequena citação que Vos deixo, na esperança de um mundo melhor!

"Aquele que contava as nossas horas
continua a contar.
O que conta ele, dizei-me?
Conta, conta ...!"
            (Paulo Celan)