sábado, 13 de outubro de 2012

Esquerdo Capítulo

E se tudo fosse assim tão simples…

Entre a azáfama do trabalho do dia-a-dia, o cansaço da rotina da TV, há sempre um amigo que nos faz meditar. Encontrei nas páginas de “Histórias para Contar Consigo” de Margarida Fonseca Santos e Rita Vilela um livro que não é apenas um livro – é também um jogo que começa com uma história e no fim dessa história somos confrontados com uma pergunta e várias possibilidades de resposta, a partir daqui cada qual escolhe a sua história! Bem é mesmo caso para exclamar “e se tudo na vida fosse assim tão simples?!”. 

Reportando toda esta facilidade para o plano politico, seria tão simples para uns e para outros avaliar a necessidade das próximas eleições, parece-me que apenas com seriedade, diálogo e estabilidade politica o País poderá seguir em frente e ultrapassar o momento triste para quem cá vive, diria vergonhoso para quem o vê de fora (peço desculpa aos leitores pelo termo utilizado, mas foi o termo empregue de quem procura melhor vida fora do pequeno rectângulo e no momento actual nem o dicionário automático me ajuda). Tenho a convicção de que solidariedade, responsabilidade e diálogo são ingredientes para dar a voltar por cima, demorará o seu tempo, mas será possível “desistir não é o lema” e como diz uma grande amiga “Sílvia todos temos opiniões divergentes ou não, mas o essencial é apresentar soluções”! E se a Margarida e a Rita tivessem em cada história, tantas outras que nos que levassem a uma solução harmoniosa? Tantas perguntas haveria por fazer: 

Quando uma organização/País devem mudar de liderança? Decidem-se projectos para pouco tempo depois se “abortarem”? Fazem-se obras para pouco tempo depois se rectificarem ou simplesmente deixarem de existir? E os recursos feitos até? Serão desperdiçados? Deveríamos ser mais humildes na idealização de grandes projectos? E se não fizermos esses projectos, ficamos para trás e tornar-nos-emos um país muito menos desenvolvido? 


A União Europeia é mesmo uma união??? Será que é um projecto falhado? E a responsabilidade de todos aqueles que não souberam aproveitar as grandes oportunidades que ela nos deu? Deverão ser esquecidas? Será que falta visão a longo prazo? Será que os economistas apenas são bons em tempos de abundância? O Capitalismo será inimigo do Estado Social? 

Com a modernização administrativa, não estaríamos perto de dar um grande passo para a revolução fiscal? Debater baixar o custo da produção vs aumentar impostos sobre o consumo não é ridículo? Será que os políticos têm a noção do trabalho administrativo acumulado que daí advém e da saturação e instabilidade que tantas alterações provocam? Não precisamos mais de debater as estratégias para o desenvolvimento? Não seria mais conveniente estimular a criação do próprio emprego? Facilitar a quem menos tem, a possibilidade de construir também os seus sonhos? Será que alguém duvida que é através de formação que se poderá alcançar esses objectivos? Não deveria haver uma integração no mercado de trabalho desde o início de um curso até à sua saída? Não seria isto um estímulo? 

A cada um fica a escolha da sua história! 
Bem haja!

*** texto que escrevi a 25 de Maio de 2011 no blog mencionado no título

Prémio Nobel da Paz 2012

Vivendo momentos de verdadeira angústia um pouco por toda a Europa, a União Europeia foi agraciada  com o Prémio Nobel da Paz, fazendo-se destacar pelas conquistas feitas para o avanço da Paz e a reconciliação na Europa, referindo-se em particular à Segunda Guerra Mundial. Os nossos dirigentes políticos vieram apelar a que possamos ter consciência do peso deste prémio e que saibamos ser capazes de honrar esta atribuição. Concordo plenamente, mais concordo que devem começar eles mesmos a dar o bom exemplo sem pedir mais sacrifícios a quem mais não pode ser sacrificado e depois vivendo os mesmos num verdadeiro luxo que gostam de exibir perante toda a sociedade.

Sim queremos Paz, deixem-nos trabalhar e viver em PAZ!!!!